Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Deliciosa de ler essa aventura

Veleiro Kiwi - Jackie Goulart

velejando na chuva    e porque não?
Ilustração Kriz C. Sanz
No sábado eu estava voltando da praia mole ( ali ao lado do Hotel cabanas  da praia mole) , fui almoçar com meu ex e suas filhas quando a tempestade me pegou quase chegando, na altura das dunas. ...Depois disso a Lagoa ficou até as 10 da noite sem energia elétrica.
Tava no meio do trajeto quando vi que não ia chegar antes da coisa pretear mesmo. Aliás, preto já estava. Já estava com uns 20 nós de vento e eu sozinha ali naquela encrenca. Céu preto, nuvem embolada. uma atropelando a outra e aquela calmaria assustadora.
Em tempo consegui baixar a grande (que já estava rizada) mas só com a genoa, com aquele vento, o barco adernava e caía, não orçava... Meu medo era que o motorzinho se recusasse a cumprir sua função, então esperava poder ir na vela até o trapiche.
O vento rodou de leste pra sudoeste em questão de dois minutos e subiu de 20 pra uns 30 nós, sem exagero, ou pelo menos com só um pouco de exagero, não muito... Logo acalmou pra uns 15 nós, mas quando a coisa ficou (literalmente ) preta, me perguntei : quê que eu tô fazendo aqui? Porque não estou em casa, nos meus confortos, fazendo um crochézinho?
No meio da bagunça, virei o motor (milagre, funcionou!) e baixei a genoa. Quando levanto os olhos não via mais margem nenhuma da lagoa...achei que tinha sido transportada para as Brumas de AVALON...Me perguntava: oncotô, doncovim, proncovô? Gritei uma palavra mágica agarrada no púlpito de proa, tentando amarrar a genoa pra não voar: segura peãaaaooooooooo... não adiantou nadica.... Gritei ABRE-TE SÉSAMO e vi a av das rendeiras. Funcionou. Esse é a vantagem de ter cultura literária...( eu li "ali babá...", modéstia à parte... )Funcionou: tava com a avenida das rendeiras no visual... e eu no visual da avenida... engarrafamento e gente buzinando pra mim...não deu pra entender se era deboche ou solidariedade. Se conheço esse povo...
E além de tudo, com a culpa judaico-cristã que nos acompanha, ou seria a culpa feminina? Enfim... por alguns segundos achei que estava sendo apedrejada em praça, isto é, em lagoa pública ... por aqueles poucos pecadilhos... mas era chuva de granizo, vinha do céu, e não da terra. Sempre é melhor estar sendo apedrejada pelos deuses do que pela plebe rude e ignara. E surra de gelo nas costas, no rosto. Só faltava o copo de uísque. O barco ficou cheio de gelo! Mas eu só tinha água de coco e nenhuma condição de segurar um copo.
O motorzinho funcionou, é verdade, mas cobrou um preço alto... pensa que é assim? A marcha soltava. Então o dedão do pé esquerdo mostrou ao mundo a que veio: segurar a alavanca da marcha até o trapiche enquanto numa manobra e contorcionista eu levava o leme e tentava me manter com os olhos abertos. e o valoroso Kiwi lutando pra chegar no trapiche contra o vento, contra tudo e contra todos os prognósticos...
Enfim: sempre sonhei um dia dizer isso: "a chuva de granizo e o vento fustigavam e castigavam a minha pele enquanto eu tentava controlar a embarcação!!!"...
Tá... um pouco de exagero não faz mal a nenhuma literatura. Cheguei e fui recebida pelo pessoal do Escritório. Eles também estavam no perrengue, chegaram um pouco antes de mim. Mas estavam em dois marmanjos e um belo motor de centro. A primeira frase que ouvi foi: essa é doida mesmo! E a gente ria muito. Em questão de cinco minutos a chuva parou, o céu se encheu de cores azuis e douradas e a Lagoa se exibia pra nós ali no trapiche, como se fosse a coisa mais calminha e inocente do mundo... quem não te conhece que te compre, Dona Conceição.
Jackie

materia do site http://esportesdomar.com.br

Veleiro com francês localizado por avião de patrulha da FAB chega quinta-feira a Salvador



Uma aeronave Bandeirante de Patrulha com tripulação do Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAV), da Força Aérea Brasileira, localizou nesta terça-feira, dia 27, por volta das 15h, a mais de 400 quilômetros da costa de Porto Seguro (BA), o veleiro do francês Alexandre Scrizzi, que saiu completamente da rota da 17ª Edição da regata internacional "Charente-Maritime/Bahia Transat”. Segundo contato, ele se perdeu devido a falha no sistema de navegação do veleiro.
Os dados das coordenadas geográficas foram repassados à Marinha do Brasil que acionou o navio-patrulha Gravataí para realizar o resgate. O navio da Marinha acompanhará o velejador até a costa. A previsão de chegada é na quinta-feira, dia 29. Os trabalhos de acionamentos dos meios foram realizados pelo Salvaero em Recife e pelo Salvamar.
A embarcação possui rádio, mas a coordenação da competição não conseguiu estabelecer nenhum tipo de contato com o velejador francês.
Para o Major-Aviador Pierre Gonçalves, comandante do Bandeirante que localizou a embarcação, foi uma missão muito gratificante. "Foi muito bom conferir a felicidade do velejador quando viu que havia chegado apoio".
Fonte: FAB postado 29 Out 2009no site www.popa.com.br

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sonho e planejamento

Normalmente, quando se fala em mar, num pequeno barco a vela e grandes velejadas, se pensa em aventura. Na verdade, a coisa não é uma aventura. Pode ser uma história de amor, uma poesia, um sonho, ou uma canção. Mas, é também, o fruto de um planejado trabalho, e você que sonha, também pode embarcar nessa! Você também pode viver este sonho.

Por Edson de Deus em http://www.edsondedeus.ecn.br

Projeto Navegando o Brasil


O PROJETO

Navegar de Santos a Fortaleza fornecendo às pessoas que gostam de náutica e vela a oportunidade de acompanhar a aventura online em tempo real e com três posts em vídeo por dia, com cobertura exclusiva do portal de vela SailBrasil.




APRESENTAÇÃO

No dia 23/10/2009 estarei em Santos para documentar a tradicional regata 59ª Santos - Rio, na Corveta da Marinha, com posts e imagens inéditas na SailBrasil.
A viagem com o trimarã se inicia na última semana de outubro, com saída de Santos - SP com destino à Vitória - ES, a data provável é o dia 28 de outubro de 2009.
Serão trechos de cerca de 600 milhas náuticas de cada vez, fazendo três pernas de cerca de 5 a 6 dias.
A idéia é velejar afastado da costa cerca de 15 a 18 milhas, navegando dia e noite e divulgando algo inédito em cada trecho.
Assim os internautas terão a oportunidade de acompanhar a vida em um veleiro online e viajar e vivenciar um pouco das belezas naturais da costa juntamente com o aventureiro.
materia publicada no  http://www.sailbrasil.com.br

Tres no mundo

Estou relendo  "O melhor ano de nossas vidas", livro que conta a viagem de 14 meses feita pelo velejador paulista Sergio Amaro Gomes e seus dois filhos Jonas com 11 anos e Carol com 10, a bordo do veleiro Fandango, um Scaefer 31.
Saindo de Ilha bela/SP e subindo todo o,litoral em uma viagem prevista para acabar em Natal após participarem da Refeno e da Fenat.Mas que teve um acrescimo inesperado de uma ida ao Caribe, como tripulantes do veleiro Cavalo Marinho.
Um livro gostoso de ler e que mostra, a coragem e a determinação do Sergio em realizar seu sonho e de seus filhos criando um ano inesquecivel em aventuras e convivio familiar.
Parabens a eles que ja compraram um veleiro novo chamado Travessuras um fast 410, que por sinal é esse que ilustra meu blog, e ja se preparam para uma nova viagem agora visando o Caribe e a Europa.
Para ajudar nessa proxima aventura o livro pode ser adquirido atraves do site www.trenomundo.com.br
Bons ventos a essa gente determinada.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Maior veleiro do Mundo em Portimão, Portugal

O porto de cruzeiros de Portimão, Portugal, acolheu o maior veleiro do mundo, o Royal Clipper, antes de atravessar o Atlântico rumo às Caraíbas, onde realizará cruzeiros turísticos até ao final da Primavera de 2010
O Royal Clipper é um veleiro de cinco mastros com 134 metros de comprimento, tem capacidade para 227 passageiros e 106 tripulantes e é o mais rápido do Mundo.
As 42 velas, com uma área de 5,24 metros quadrados, permitem-lhe uma velocidade de mais de 20 nós, sendo os mastros operados por sistemas hidráulicos, orientados a partir da ponte de comando. Por causa deste sistema, o Royal Clipper não precisa de uma tripulação numerosa para navegar.
Construído em 2000, o veleiro de cinco mil toneladas, propriedade da empresa luxemburguesa Star Clipper, foi inspirado pelo lendário veleiro alemão Preussen, construído em 1902. É o único veleiro de cinco mastros, o maior dos quais com cerca de 60 metros.
Para o comandante Sergey Utitsyn, o Royal Clipper é essencialmente "escolhido por pessoas amantes da vela para a realização de cruzeiros".
"Há pessoas que repetem os cruzeiros, só para terem o prazer de viajar no navio", disse à Lusa.
"É realmente um excelente barco que proporciona viagens inesquecíveis para quem gosta de navegar, sobretudo à vela", afirmou.
O veleiro está equipado com plataforma inferior, que dá acesso directo ao mar e permite a realização de desportos náuticos, como esqui aquático, windsurf e mergulho.
Com um total de 114 cabines, o maior veleiro do mundo navega a maior parte do tempo com velas abertas, não tendo necessidade de utilizar os motores, a não ser para entrar e sair dos portos, e nas manobras de atracagem.
Depois de uma escala em Portimão, o Royal Clipper está já a caminho das Caraíbas, onde permanecerá até ao final da Primavera de 2010, para a realização de cruzeiros, regressando depois ao Mediterrâneo.
 
Fonte: Sol/Lusa publicado no www.popa.com.br em 25 Out 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

Voce pode destinar parte de seu imposto de renda ao esporte. Lei de Incentivo ao Esporte

O Veleiros do Sul é o primeiro clube náutico do Rio Grande do Sul a conseguir aprovar no Ministério do Esporte projetos para busca de incentivo fiscais visando o fortalecimento e estruturação da vela.

A Lei de Incentivo ao Esporte permite que patrocínios e doações para a realização de projetos desportivos sejam descontados do imposto de renda devido. A lei prevê que empresas que declaram o imposto de renda pelo lucro real (7% do total das empresas brasileiras - fonte Ministério do Esporte) poderão aplicar até 1% do imposto devido em projetos esportivos. E que pessoas físicas possam descontar do seu IR a pagar, cerca de 6%.

Decida para onde/quem vai o seu imposto
Aproveite a oportunidade, repasse seu imposto e garanta o futuro de seu esporte preferido (seja para ações competitivas, de participação ou educacionais). Não deixe seus recursos irem exclusivamente para os cofres da União.
No período de setembro de 2007 a dezembro de 2008, somente 619, de um total de 1.295 projetos, foram aprovados. Um total de R$ 132 milhões investidos no esporte, beneficiando aproximadamente 1,5 milhão de pessoas. Acompanhe os projetos aprovados pelo Ministério dos Esportes no endereço eletrônico .http://portal.esporte.gov.br/leiIncentivoEsporte/

Projetos do Veleiros do Sul aprovados no Ministério
- Nations Cup Grande Final - Estruturação e Fortalecimento da Vela no Brasil
- Vela Brasileira - Match Race E J-24

Projetos Encaminhados para o Ministério
- Projeto Rumo

Algumas vantagens da LIE:
Visibilidade da marca:
em todos os bens e serviços viabilizados através da LIE, juntamente com as marcas oficiais do Governo Federal;
Marketing esportivo: associar a arca da empresa a um esporte olímpico e também com desenvolvimento de atividades ambientais e sociais
Responsabilidade social:patrocínios destinados a projetos esportivos podem ser divulgados no Balanço Social de sua empresa
Contrapartida zero: a totalidade dos valores destinados é dedutível do imposto de renda e não concorre com os demais incentivos fiscais (até o limite)
Procedimento: absolutamente simples e sem burocracia
Democratização: a Lei de Incentivo ao Esporte possibilita investimento nas mais variadas modalidades esportivas
Decisão: a empresa poderá escolher onde o seu imposto será aplicado e acompanhar as ações de perto
Transparência: além de ter suas ações acompanhadas, elas serão sistematicamente divulgadas
Social: o apoio a projetos esportivos abre diferentes possibilidades para nossa comunidade e permite a inclusão social por meio do Esporte

Saiba mais sobre o benefício
A Lei permite que cidadão e empresa possam destinar 6% e 1% do seu imposto de renda, respectivamente, para projetos esportivos. A chamada renúncia fiscal segue, praticamente, na mesma norma que é utilizada na Cultura e na área social (Rouanet e Funcriança). Porém, melhor ainda, pois permite 100% de incentivo fiscal, sem a contrapartida de 20% exigida pela Lei Rouanet, além de manter controle mais rígido.

Para quem
O doador garante o destino do seu investimento aplicando em projetos apresentados por Clubes ou instituições desportivas reconhecidos e aprovados pelo Ministério. Isto garante que a proposta já foi avaliada e passou por uma comissão técnica de viabilidade. Para obter esta aprovação do Ministério do Esporte, a entidade apresenta proposta prevendo todos os passos e gastos. É um trabalho muito detalhado e que exige conhecimento técnico específico. Todos os projetos aprovados são divulgados no Diário Oficial da União.

Quem pode doar
As empresas podem destinar até 1% do imposto devido. Neste caso, somente as empresas tributadas pelo lucro real podem realizar o repasse. Já o contribuinte pode destinar até 6% do IR a pagar para ações esportivas.

Procedimento
O procedimento é absolutamente simples e sem burocracia destina-se o valor desejado por meio de depósito em conta bancária de titularidade da entidade proponente do projeto desportivo, que emitirá recibo declarando os valores recebidos para fins de comprovação da fruição do incentivo).

Como faço para informar na declaração do Imposto de Renda o repasse que fiz ao projeto?
No caso da empresa, até 1% do imposto de renda devido, calculado sobre a alíquota de 15%. Terão direito a este incentivo somente as pessoas jurídicas que apurarem seu imposto de renda pelo lucro real. Este incentivo não concorre com os demais. Os valores deverão ser contabilizados como despesa operacional, não dedutível, devendo ser adicionados no LALUR, para fins de cálculo do Imposto de Renda, e também da base de cálculo da Contribuição Social.

No caso do cidadão, até 6% do imposto de renda devido (não confundir com o saldo de imposto de renda a pagar). Terão direito a este benefício somente as pessoas físicas que entregarem sua declaração no modelo completo. O limite de 6% do imposto de renda devido é o percentual máximo de aproveitamento dos incentivos fiscais, em cada ano, juntamente com os demais incentivos federais – Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, Lei Rouanet e Audiovisual. Assim, a pessoa física pode distribuir os investimentos em vários incentivos ou num só, desde que a soma não ultrapasse a 6% do IR devido ao ano. Os desembolsos efetuados ao abrigo deste incentivo devem ser informados na declaração de rendimentos, no quadro de “Pagamentos efetuados”, com a indicação do projeto, do código fiscal, do CNPJ e do valor investido no exercício.



Materia de Nelson Ilha para Nautica on line de 04/06/2009

Match Race

Match Race pode ser realizado com qualquer barco, desde que idênticos, independente do nível técnico do velejador e com qualquer idade.
Foto: © Dan Ljungsrik


O veleiro perfeito
Nos últimos anos, tive oportunidade de velejar em barcos de diferentes classes. Se fosse possível reunir todas as características positivas no mesmo barco, o projeto teria seguinte linha:


  • Tamanho médio, ou seja 30 pés, que seria suficiente para uma tripulação com 5 ou 6 velejadores e mais um ou dois convidados a bordo


  • O preço deve ser acessível, talvez a característica mais importante,  calado não muito profundo para possibilitar a realização das regatas mais próximo de terra, bem como agregar facilidade no transporte terrestre, viabilizando a realização de eventos em diferentes localidades


  • Foto: © Dan Ljungsrik


  • Do ponto de vista da velejada, creio que o barco ideal é aquele que gira no eixo com facilidade como o Soling e o Swedish Match 40 - SM 40, barco utilizado na etapa brasileira e portuguesa do World Match Tour. O fato de o barco girar no eixo, com mais agilidade, dificulta para que os velejadores realizem a marcação na pré-largada, modificando o panorama da regata com mais freqüência, o que atribui maior emoção para os velejadores e se torna um atrativo a mais para os espectadores


  • Do ponto de vista das manobras, a simplicidade do layout do J24 seria de grande utilidade.


  • Foto: © Dan Ljungsrik
    Os DS 37 (em todas as fotos) são os barcos com melhor leme que eu já velejei

  • Adotaria um balão assimétrico. As regatas de ventos fracos com balão assimétrico possibilitam maiores chances de recuperação nas pernas de popa, pois o barco veleja mais de través, havendo sempre a chance do barco que está atrás dar o jybe na paralela a barlavento, e conseguir afetar o vento do seu adversário.


  • Reunir todas essas características em um barco só seria muito interessante, todavia, mais importante do que estes detalhes, é que os barcos utilizados em um Match Race sejam idênticos, para que não haja favorecimento de qualquer equipe.

    Ao mar!


    Baseado em materia de Daniel Glomb para Nautica on line

    preciso urgente tripulacao amadora oceanica

    Compramos dois veleiros oceanicos heritage kech 40 ,e um de regata um racer (formula 1 dos mares)pearson flyer 30, ele (o maior) esta nos usa em Milford Conecticut ,e eu virei velejando com ele para o Brasil onde participara de regatas e projeto social, ofereco a quem tiver espirito de aventura esta possibilidade vir velejando conosco pelas ilhas do caribe um outro barco estara saindo da Florida , quem se interesar faça contato imediato tem que ter passaporte e visto americano valido e estar ciente que sao de 45  a 75 dias de viagem pois pararemos nas ilhas para reabastecimento logistico onde faremos fotos e videos , quem tiver experiencia em cruzeiros a vela ou iatismo oceanico , carteira de arrais, mestre ou capitao tera preferencia, quem tiver experiencia em video foto e jornalismo idem.
    A viagem para os usa e por conta do interessado que devera ter reserva emergencial.
    As despesa de alimentacao serão divididas. A viagem de ida tera datas  a serem programadas em conjunto levando em conta as condições de termino das revisões dos barcos e climáticas (fora da hurriane section)
    Cada um que tiver regime alimentar especial ou preferencias pessoais deve levar seus alimentos especiais a parte ,quer isto quer remedios para o total da viagem , alimentos não devem ser pereciveis , ter roupas de frio, impermeaveis e de calor .tomar desde já vitamina b6 que afastas insetos ,(nas ilhas caribenhas há malaria e febre amarela) vacinação é boa prevenção e levar anti malaria idem, quem se interessar favor entrar em contato
    O heritage de 7 a 8 pessoas, o flyer de 5 a 6 pessoas o flyer, e de regata sem muito conforto mas um aviao na agua , muito rapido com qualquer ventinho.Convidei a quem ama o mar para esta aventura real.
    leia este texto e tome decisão quanto a esta viagem sabendo que depois da partida não há retorno.
    Nao sera cobrado nada, sob nenhum pretexto ,mas as despesas serão coletivas e compartilhadas como foi dito acima. Nesta aventura deveremos parar em varias ilhas caribenhas, Fernando Noronha e onde houver condições.
    Faremos rodizio de posições nos postos de tripulacao ,e quartos de rodízio noturno ,etc. 
    Um abraco a todos e conto com voces para esta aventura
    se quiserem ver fotos dos barcos antes de qualquer decisão mandem email para
    exterpress@hotmail.com
    exterpressinterpressholding@yahoo.com
    exterpress.interpress.holding@gmail.com
    pela atenção dispensada ,muitoobrigado
    alberto 
     
    postado no Orkut na comunidade Vela Brasil em 13/10/2009

    Submarino desaparecido há mais de 90 anos é encontrado na Estônia

    O HMS E18 saiu para uma patrulha em maio de 1916 com tripulação de 31 pessoas e nunca mais foi visto.
    Os restos de um submarino da Marinha britânica, perdido há mais de 90 anos, foram encontrados no Mar Báltico, na costa da Estônia.
    O HMS E18, com três oficiais e mais uma tripulação de 28 pessoas, saiu para uma patrulha em maio de 1916 e nunca mais foi visto.
    O submarino estava entre os vários que foram enviados para o Mar Báltico durante a Primeira Guerra Mundial por Winston Churchill, almirante da Marinha britânica na época, para interromper o envio de minério de ferro da Suécia para a Alemanha e dar apoio à Marinha russa.
    O submarino foi encontrado no último final de semana perto da ilha de Hiiumaa, que faz parte da Estônia, por uma companha de pesquisa da Marinha da Suécia.
    Os pesquisadores foram guiados por informações de um descendente australiano de um dos tripulantes, Darren Brown, um engenheiro aéreo de Melbourne, que passou anos pesquisando a história do submarino.
    O bisavô de Brown, o sinaleiro Albert Robinson, sobreviveu ao desaparecimento do E18 pois ficou doente com apendicite pouco antes da última patrulha.
    O E18 deixou sua base, no porto russo de Reval (que agora é Tallinn, capital da Estônia) na noite de 25 de maio de 1916, e começou sua viagem em direção ao oeste.
    No dia seguinte, o submarino teria entrado em combate e lançado torpedos contra um navio alemão. Dias depois, possivelmente no dia 2 de junho, o submarino teria atingido uma mina alemã e afundado.
    Controle remoto
    O navio de pesquisa sueco MV Triad enviou um veículo operado com controle remoto e conseguiu as primeiras imagens que mostravam o submarino de 55 metros de comprimento em boas condições de conservação.
    As águas do Báltico são geladas, ligeiramente salgadas e com pouco oxigênio e, com isso, os navios e submarinos naufragados sofrem menos desgaste e ferrugem do que em outros lugares.
    As fotos mostram o submarino com a escotilha aberta, o que sugere que ele estava na superfície quando atingiu a mina.
    "Sem sombra de dúvida, elas (as fotos) mostram um submarino na classe E e certos detalhes indicam que provavelmente é um E18", afirmou David Hill, especialista em submarinos classe E que examinou as imagens.
    Os navios e submarinos da classe E eram considerados os mais bem sucedidos da Grã-Bretanha durante a Primeira Guerra Mundial. Um outro submarino muito parecido, o E19, afundou quatro navios alemães de transporte em apenas um dia de outubro de 1915. O E18 foi o único submarino classe E que foi abatido durante uma missão no Báltico.
    "Queremos investigar a causa exata do naufrágio e honrar os que morreram, contando sua história", disse Carl Douglas, dono da companhia de pesquisa que encontro o E18. Segundo Douglas, a descoberta foi resultado de quase uma década de trabalho.
    Balde
    As condições à bordo de um submarino da classe E eram simples e extremamente apertadas.
    Havia apenas um beliche, dividido entre os três oficiais. O resto da tripulação dormia onde podia.
    Os banheiros frequentemente eram apenas um balde. E o clima no Báltico era tão frio que a maior parte da estrutura do submarino congelava no momento em que alcançava a superfície.
    A história da última viagem do HMS E18 será mostrada em um documentário, Churchill's Lost Submarine ("O Submarino Perdido de Churchill", em tradução livre).
    Fonte: Estadão  publicado em 24 Out 2009 no www.popa.com.br

    sábado, 24 de outubro de 2009

    Inflável de borracha ou PVC?



    Náutica

    É a dúvida mais comum das pessoas na hora de comprar
    um inflável. Quando novos, borracha e PVC são iguais. Mas, quando o tecido começa a envelhecer, o óleo plastificante usado para amolecer articialmente o PVC começa a evaporar e migrar para a superfície, tornando-a cada vez mais oleosa. Isso causa uma deterioração do tecido, que fica mais frágil e vulnerável à umidade, ao calor e aos choques. Por fim, ele pode escurecer, perdendo, às vezes, flexibilidade. A dica para diminuir esse efeito é evitar o contato com os inimigos desse material: areia, solventes e combustíveis.No entanto, o PVC possui uma vantagem importantíssima: custa menos da metade da borracha, o que permite a produção de barcos a preços bem mais acessíveis. 



    Por Otto Aquino
    Da Náutica 223

    Cientistas acreditam que plataformas de petróleo estão atraindo baleias em Sergipe


     Todos os anos as baleias jubarte migram para a costa brasileira buscando águas mais quentes para terem suas crias e reproduzirem

    Biólogos acreditam que as baleias jubarte estão aparecendo em Sergipe por causa do ruído emitido pelas plataformas de petróleo da região. Esses cetáceos migram todos os anos das águas gélidas da Antártida e por volta do final de julho chegam à costa brasileira. As jubartes não são comuns na região de Sergipe, mas intrigadas com o ruído emitido pelas plataformas, ainda se encontram por lá.

    Especialistas da região estão pesquisando o som das plataformas e descobriram que ele está na mesma faixa de freqüência que as baleias ouvem e produzem sons. Então, de alguma maneira os ruídos interferem na comunicação dos cetáceos.

    Todo ano cerca de oito mil baleias passam pela costa brasileira. Elas chegam normalmente no final de julho e voltam à Antártida no fim de novembro. A melhor época para observá-las é setembro entre Garopaba e Laguna. Normalmente as baleias que passam perto da costa são fêmeas e estão acompanhadas de seus filhotes.

    Por Murilo Barros  para http://www.nautica.com.br/noticias




    sexta-feira, 23 de outubro de 2009

    Viva a vela!


       
    É uma grande felicidade encontrar o clube com uma nova visão náutica, principalmente na vela que foi o objetivo de fundação do Iate Clube do Natal, com a classe Snipe. A classe hoje, apesar de contar com alguns barcos no clube, esta desativada e precisando de muito incentivo para ressurgir e voltar a navegar pelas águas do Rio Potengí.

    Natal já foi referência em Snipe. Tivemos bons velejadores e os campeonatos eram super disputados, com participação de velejadores de quase todo o Brasil. Quem sabe com todo esse novo entusiasmo que se encontra no Iate Clube do Natal, com as flotilhas restabelecidas e atuantes, os velejadores de Snipe sejam novamente contaminados pelo vírus da vela.

    A muito o clube não tinha um calendário de regatas tão movimentado. Tudo frutos dos encontros semanais e do entusiasmo de uma turma nova, instigada  e disposta a colaborar uns com outros para que os barcos estejam na água.
    Teremos neste final de semana 25/10  a regata Getulio Salles, em Barra do Cunhaú e no próximo dia 31/10 a regata em homenagem a Policia Militar, nas águas do Potengí.
    Nesse ritmo vai faltar final de semana para tantas regatas.
    Texto baseado em matéria de Nelson Mattos “A vela ressurgindo em Natal” para o Diário do Avoante de 02 /08/ 2009






    Festival de Reggae??


    Não, essa não é uma premiação de um concurso de reggae.
    É o Nelson e a Lucia, o famoso “casal Avoante”, recebendo a premiação da regata que aconteceu após a chegada da Fernando de Noronha a Natal de 2006.
    Pense num casal estiloso!

    quinta-feira, 22 de outubro de 2009

    Velejar é uma arte bastante complexa

    Velejar é uma arte bastante complexa
    A vida a bordo não é uma eterna aventura náutica, nem tão cheia de perigos que nos eleve à condição de super-homens. As grandes ondas, os grandes temporais e os ferozes tubarões, pertencem, mais aos roteiros de filmes do que à realidade de uma boa velejada.
    Às vezes pegar um mau tempo, é mais pela inexperiência em decifrar os boletins meteorológicos ou os sinais da natureza. Velejar, claro é uma arte mais complexa do que simplesmente saber regular velas ou colocar o barco no rumo.
    Entretanto, fazer uma viagem ao redor do mundo pelo mar hoje, é um feito bastante natural. Os equipamentos eletrônicos existentes são extremamente eficientes e de fácil leitura. As comunicações estão cada vez mais evoluídas e localizar um barco no meio de um oceano é apenas questão de horas, com o advento do Epirb, um rádio transmissor, que quando acionado emite sinais fornecendo as coordenadas, nome da embarcação, porto de origem, nome do comandante e até telefones para contato.
    Os radares de última geração quando localizam um navio, já informam o nome da embarcação, o porto de saída, porto de destino e outras informações relevantes. O custo desse equipamento é relativamente barato e se adéqua a qualquer barco, independente de tamanho.
    O piloto automático, é uma das ferramentas mais importantes em um barco de cruzeiro. Com ele é possível fazer uma viagem de muitos dias de velejada sem pegar uma só vez no timão, apenas apertando os botões mais e menos.
    Algumas pessoas acreditam que é necessário ser um grande marinheiro, com extrema coragem para morar a bordo de um veleiro, enfrentando dificuldades como as grandes ondas e as tempestades.
    Porem não são as dificuldades que fazem um grande marinheiro. O que faz um grande marinheiro, são seus atos em prol da segurança da embarcação e de sua tripulação.
    Baseado em texto de Nelson Mattos, publicado no “Diário do Avoante” no www.tribunadonorte.com.br do dia 01/02/2009

    quarta-feira, 21 de outubro de 2009

    Hoje é quarta feira

    Hoje é dia de reunião de vela no clube, dia de reencontrar os amigos e colocar o papo em dia, alem é claro, de uma pequena incursão gastronomica.

    Caso esclarecido!

    Este veleiro está em Morro de São Paulo retirado da Marina pelo irmão do
    proprietário, sem autorização deste.
    Já entramos em contato com a Capitania.

    Barreto


    Ainda bem que a comunidade da vela agiu rapido nesse caso, e, parece que tudo ja esta resolvido.
    Muito bom esses canais de comunicação que se criam pela internet e que facilitam nossa comunicação rapida e eficiente.

    terça-feira, 20 de outubro de 2009

    ATENÇÃO VELEIRO ROUBADO

    Veleiro “SONHO ”de 35 pés,
    Roubado da Marina Aratu, na Baia de Todos os Santos, Salvador, em 17 de outubro de 2009.
    Possui dois mastros na cor avermelhada, desbotado, cockpit central e cabine de popa
    Casco cor branco , Linha dágua e Tinta envenenada azul e
    convés na cor creme.
    Qualquer informação comunicar com:
    Ricardo (96) 99728271
    Marcelo (71)88881314
    Marina Aratu (71)35947373

    Veleiro que mistura prancha a vela e foguete tenta bater recorde de velocidade



    Divulgação
    O veleiro em sua tentativa de quebra de recorde
    O veleiro Sailrocket, construído pela equipe Vestas Sailrocket está em Walvis Bay, na Namíbia para tentar quebrar o recorde de velocidade do l´Hydroptère, de 51,36 nós em 500 metros. Durante a tentativa desta quarta-feira o barco acabou pegando uma onda que fez com que ele quebrasse.

    A equipe, porém, garante que não irá desistir e dentro de sete a dez dias estará de volta a água para atingir o seu objetivo. O  barco chegou a passar da mítica barreira dos 50 nós, mas o número ainda não foi confirmado.

    Para ultrapassar o l´Hydroptère eles terão que atingir quatro nós a mais que a sua velocidade máxima já atingida e confirmada de 47,36 nós, no dia 30 de dezembro de 2008. 



    Baseado em materia de Mariana Peccicacco do dia 08/10/09
    Da redação da revista nautica

    Luna Rossa, de Robert e Torben, termina em terceiro lugar em Malta


    O veleiro italiano STP 65 pés Luna Rossa, dos brasileiros Robert Scheidt (timoneiro) e Torben Grael (tático), terminou em terceiro lugar no tempo corrigido na classe IRC da 30ª Rolex Middle Sea Race, regata de 606 milhas náuticas ou cerca de 1.100 quilômetros, encerrada na noite desta terça-feira, no Royal Malta Yacht Club, em Malta. O barco do Team Prada foi superado pelo britânico Alegre e pelo chinês Beau Geste, segundo e terceiro colocados.


    materia baseada em texto de João Pedro Nunes
    Da ZDL de Comunicação para nautica on line em 19/10/09

    segunda-feira, 19 de outubro de 2009

    Regata da Semana da Asa

    No ultimo final de semana dia 18/10, tivemos uma regata dentro das comemorações da "Semana da Asa."
    Foi uma bela disputa entre 10 barcos de diversas classes, em que reinou como sempre o espirito de cordialidade e amizade acima do competitivo.No palhoção do clube ao final da regata aconteceu uma bela confraternização ao som da banda da Aeronáutica.

    domingo, 18 de outubro de 2009

    Kiribati 36


     Conheçam esse interessante projeto do Cabinho, com um calado de catamarã no end.

    http://www.yachtdesign.com.br/01_portugues/projetos/ki36/desc34-1.html

    materia do site acima

    sábado, 17 de outubro de 2009

    Protetor solar é importante, mas a cor da roupa também.

    Cientistas da Universidade Politécnica da Catalunha, da Espanha, publicaram uma pesquisa onde concluíram que nos tecidos de algodão, as cores são uma das variáveis mais influentes na proteção contra a radiação ultravioleta.

    Isso significa o seguinte: o fator ultravioleta de proteção (UPF – ultraviolet protection factor) é bastante afetado pela cor na qual uma peça de roupa está tingida.

    Então quer se proteger da radiação ultravioleta? Escolha roupas vermelhas e azuis para sair do barco em dias de sol.

    materia baseada em texto de Helio Viana no http://maracatublog.wordpress.com/

    Navios se chocam no litoral de Santos e dois contêineres caem no mar



    O Portal G1 informou nesta manhã que dois navios colidiram a cerca de 6 quilômetros do litoral de Santos na madrugada desta sexta-feira. Segundo ele dois contêineres caíram no mar. Ninguém se feriu. Com o choque o navio de bandeira brasileira Aliança Europa sofreu um rasgo em seu costado de cerca de 30 cm.

    Após o acidente o Aliança foi levado para o terminal de contêineres do Porto de Santos enquanto o Diamond Ocean, de bandeira panamenha, ficará aguardando na barra até que sua tripulação dê o depoimento para a polícia sobre o que aconteceu.

    Por Mariana Peccicacco
    Da redação da revista Nautica
    16/10/2009

    sexta-feira, 16 de outubro de 2009

    Seu barco não cheira bem? Não disfarce! Nós te ajudamos a solucionar o problema

    O segredo,está em saber de onde vem o mau cheiro e não apenas em encobri-lo. Veja o que fazer em cada caso:

    Mofo na cabine:
    Ventiladores, desumidificadores e condicionadores de ar combatem a umidade, pois fazem o ar circular. Mas mesmo que seu barco tenha tudo isso, mande o marinheiro abri-lo todos os dias. E não guarde equipamentos úmidos na cabine

    Mofo nos armários:
    Os armários têm de ser bem isolados do costado e ter portas com persianas ou respiros, além de interior de fórmica ou fibra. Ventile e limpe-os bem sempre. Cuidado também com toalhas molhadas, que jamais devem ser guardadas na cabine

    Mofo no carpete:
    Costado, armários e paióis nunca devem ter forro de carpete. Se no seu barco for assim, mande tirá-lo imediatamente. Já o carpete no piso, que é ventilado, não há problema.

    Sujeira no ar-refrigerado ou água parada no desumidificador:
    Mande limpar os dutos e filtros do ar-refrigerado. E seque o reservatório de água do desumidificador. Cuidado para que o dreno do ar-refrigerado não vaze na cabine.
    Má vedação de janelas e vigias:
    Verifique periodicamente o estado das borrachas de vedação e, nos passeios, lembre-se de fechar bem a cabine quando chover ou houver borrifos de água no convés.

    Água parada no porão ou no poceto:
    Esgote toda a água na volta dos passeios e faça uma boa limpeza geral uma vez por semana. Pinte o porão com tinta de poliuretano ou gelcoat, para facilitar a limpeza, e troque todas as mangueiras de combustível a cada dois anos.

    Vazamento de óleo ou combustível:
    Mantenha o motor bem limpo, pois isso ajuda a encontrar vazamentos nas juntas e mangueiras, e faça revisões periódicas. Uma dica: para neutralizar emergencialmente odores de combustíveis, jogue sabão em pó ou detergente na poça onde ele se misturou com a água.

    Limbo e algas mortas na tubulação:
    Mesmo que não usar sempre o barco, mande alguém dar descarga nos vasos sanitários ao menos uma vez por semana. Mas, para isso, use água doce. Senão, piora. Além disso, use apenas mangueiras apropriadas para esgoto.

    Sujeira na caixa séptica ou na de águas usadas:
    Se em vez de estações de tratamento de esgoto seu barco
    tiver caixas de coleta e armazenamento, aplique bactericida nelas uma vez por semana e não se esqueça de esvaziá-las.

    Zinabre nas instalações e terminações elétricas:
    É perigosíssimo porque, com o tempo, além de cheirar mal, destrói as ligações e os pólos das baterias. Faça, portanto, uma manutenção periódica em toda a fiação.



    Baseado em Materia de Regina Hatakeyama para a revista Náutica 224

    quinta-feira, 15 de outubro de 2009

    Grael e scheidt levam Luna Rossa a vitoria.


    O barco italiano que tem os brasileiros Robert scheidt como timoneiro e Torben Grael como tatico, começou com vitoria depois de um percurso de 15 milhas nauticas, e ja se preparam para a que sera a regata mais longa da curta carreira de timoneiro de Robert scheidt, 607 milhas no coração do Mediterraneo.

    O Navegante

    O sonho de ser navegante, para aqueles que o nutrem e desejam fazer o mesmo será facilmente realizável, a partir do momento que passarem a não viver mais presos ao fator financeiro, o que sabemos ser muito difícil, principalmente numa sociedade como a nossa, altamente materialista. Hoje estamos convictos ser este inegavelmente o grande pensar do navegante. Viver muito mais a natureza e suas nuanças e viver a vida de forma mais livre.

    João Sombra

    Langkawi, fevereiro 04

    Palestra para o curso de capitão amador


    O palestrante e professor Pedro Vasconcelos, proferiu uma brilhante palestra, na última terça-feira, no Iate Clube do Natal para a turma de velejadores que se prepara para a prova de Capitão Amador.Pedro, além de palestrante e professor é Capitão-de-Mar-e-Guerra e Capitão de Longo Curso, um dos poucos brasileiros com essas duas credenciais.

    baseado em materia postada por Nelson Matos no http://www.blogdoavoante.blogspot.com/

    segunda-feira, 12 de outubro de 2009

    lançamento do livro Polinésio – O sonho, a construção e a viagem do meu primeiro veleiro



    E lá se vão nove anos desde que Tarcísio e Dandô, mais o filho Pedro, se mudaram para o Polinésio, um catamarã Tiki 21’ projetado por James Wharram e construído no quintal de sua casa em Recife. Como caramujos, com a casa de meros 6,60 m nas costas, eles navegaram mais de 2 000 milhas, fizeram mais de 50 escalas pelo caminho e foram dar com os costados nas praias da Baía de Paraty.

    Mas a história começou mesmo 16 anos atrás com a leitura do 1º livro de Aleixo Belov, quando deu o comichão inicial, a vontade de ter seu próprio veleiro, e com a ajuda do amigo Godoy, que lhe passou as bases da marinharia e os planos do Hinemoa 23’, também de Wharram, depois trocado pelo projeto do Tiki. Dois anos de construção depois, em 2000, veio a mudança para bordo, já no primeiro dia que a “nova casa” foi para a água na tranqüila praia de Barra de Jangadas, ali pertinho de Candeias e Piedade no litoral sul de Recife.

    materia postada no http://maracatublog.wordpress.com por Hélio Viana

    Cisne Branco


    O Navio Veleiro Cisne Branco da MARINHA DO BRASIL, aporta em Natal dia 13 de Outubro. Essa jóia de nossa Marinha deverá ser aberto a visitação pública. Um verdadeiro presente de final de ano para os amantes do mar e da vela.

    • CARACTERÍSTICAS:
    • Deslocamento (toneladas): 1.038 ton
    • Dimensões (metros): 76 m (249 pés) de comprimento, 10,5 m de boca e 4,80 m de calado.
    • Velocidade máxima: à vela de 11,0 nós e a motor 17,5 nós.
    • Raio de Ação (milhas): 1.250 milhas
    • Tripulação: 51 homens, sendo 10 oficiais, mais 31 tripulantes em treinamento.
    • Armamento: 2 Canhões de Salva 47

    Palestra Interessante

    TERÇA-FEIRA NO CLUBE VAI TER UMA PALESTRA DO IRMÃO DO NOSSO CAPITÃO DOS PORTOS,SOBRE A PROVA DE CAPITÃO AMADOR. MESMO OS QUE NÃO FOREM FAZER A PROVA A PALESTRA É SUPER INTERESSANTE. O HORÁRIO VAI SER ÀS 19 HORAS.

    Baseado em materia postado por Nelson no http://blogdoavoante.blogspot.com

    domingo, 11 de outubro de 2009

    Velejada a Ponta Negra

    Os bravos "novos velejadores" do Iate Clube do Natal estão fazendo planos de aventuras a vela, e coloco aqui a primeira destas aventuras fora da barra usada como teste segundo eles para uma futura velejada mais longa.
    Vamos a narrativa do comandante Helio Milito.

    "Diante da programação de fazermos uma velejada até Tibau do Sul, eu e
    Geraldo resolvemos dar uma "velejada treino" até Ponta Negra, pois nem eu e nem
    ele ainda tinhamos saído do Rio Potengi velejando em nossos pequenos e bravos
    veleiros.
    Sabemos que esse feito foi feito e refeito por nossos amigos mais
    experientes da vela, mas para nós era uma experiência fundamental, para termos
    mais confiança em nossos veleiros e em nós mesmo.
    Conforme combinado sábado 10 de novembro as 8:00 hs estavamos lá prontos
    para a aventura tripulação composta por Myltson , Vitor e Marcelo, se dividiram
    nos dois veleiros e saimos, mesmo antes de sair Geraldo pediu reforço na
    tripulação do Flash, pois achou que estava muito leve, e sem parar as
    embarcações fizemos uma operação de passar Marcelo do DS para o Flash, foi
    fantastico ! Então saimos assim eu e Myltson no DS Imagine e Geraldo Vitor e
    Marcelo no Flash Terapia .
    A saida da boca da Barra é como sempre, mar batido com ondas quebrando e
    barco batendo pra deixar qualquer paulista desistir da velejada.
    Mas deixando algumas boias de canal para trás resolvemos dar um bordo em
    direção a praia de P.Negra, o que melhorou muito a velejada, as ondas ja tinham
    uma ondulação mais estável e a confiança a bordo aumentava, a comunicação entre
    os veleiro era feito através dos walk-talks e as brincadeiras cada vez mais
    constantes .
    Geraldo resolveu tirar o rizo da vela o que fez ele perder preciosos minutos
    e com isto o Day Sailer conseguiu uma certa vantagem mantida até o final do
    percurso, o que nós deixou muito contente pois achavamos que os Flash seriam
    muito mais velozes e a programação do passeio de Tibau é de que os veleiros
    fiquem próximos uns dos outros .
    O dia estava especial, vento moderado leste,um través proporcionando uma
    rápida e segura velejada até a praia de P Negra, no radio eu sinalizada que era
    um bate e volta e Geraldo no Flash berrava a sua tripulação: negativo tem que
    ter parada para reabastecimento, de Cerveja e Comida é claro rsss.
    Chegamos na praia em menos de duas horas encalhamos os veleiros na praia,
    comemos um peixinho e tomamos uma cerveja, Manoela juntou-se a tripulação do
    Flash e Marcelo voltou para o DS.
    Desencalhamos os veleiros da Praia sobre os olhos atentos dos banhistas e
    voltamos para o Iate,uma pequena avaria na saida do DS (leme) mas deu para dar
    uma arrumada e fomos embora.
    Na saida de P Negra até teve um pega do Flash na frente e DS atras, foi muito
    legal, quase que conseguimos pegar, mas o Flash disparou saiu na frente e só
    fomos chegar mais perto na boca da barra.
    A velejada se deu em pouco mais de uma hora e super tranquila com direito a
    ver golfinho e tainhas.
    Uma atenção especial na entrada da boca da barra um jibe bem dado e
    entramos euforicos, missão cumprida .

    Foi uma experiência super importante pois pudemos avaliar de como será a
    velejada até Tibau e o quanto os nossos veleiros terão que estar revisados para
    mais esta aventura.

    Vejam as fotos anexadas ao grupo http://br.groups.yahoo.com/group/velanatal/

    Bons ventos

    Helio Milito
    DS. Imagine"

    texto retirado do http://br.groups.yahoo.com/group/velanatal/

    Isolador Galvânico

    A Terramar (www.terramarinstrumentos.com.br) lançou na SPBoat Show, o isolador galvânico Terramar TMIG60 por aqui. O produto tem a função de isolar correntes galvânicas entre barcos, que são as causadoras da corrosão precoce dos anodos de sacrifícios(zinco). O TMIG60 é o único isolador nacional que pode substituir produtos importados.


    baseado em materia do blog do SP boat show na revista Nautica

    Velas: veja os diferentes modelos e as principais características de cada uma

    Num veleiro, o combustível é o vento, mas o verdadeiro motor são as velas, que, por isto mesmo, merecem todo cuidado e atenção.
    Velejar com eficiência, aproveitando todo o potencial de uma vela, é uma arte dominada por poucos e só aprendida à custa de muita prática. Mas, mesmo que o desempenho não ocupe o topo das suas prioridades, há certas coisas que todo velejador precisa saber. Por exemplo, que o conceito de que o vento “empurra” um veleiro só vale para ventos de popa! Nas demais situações, o que acontece é um fenômeno semelhante ao que ocorre com as asas dos aviões, com o ar fluindo em diferentes velocidades nos dois lados da vela,o que cria uma zona de baixa pressão numa das superfícies (por onde o ar passa mais rapidamente) e de alta na outra (onde o fluxo é mais lento). Resultado: o barco é sugado para o lado de menor pressão. Mas a interação do vento com as velas gera, também, forças em direções distintas, que tanto impulsionam o barco adiante quanto lhe conferem uma tendência a se mover lateralmente, além de inclinar ou adernar. No contravento, quando as velas ficam mais alinhadas no sentido proa–popa, a força adernante é maior do que a força a vante e é justamente nesta situação que a quilha e o leme tornam-se úteis,porque opõem resistência ao adernamento. Então,da combinação destas forças contrárias surge uma outra,que faz o barco seguir na direção do comprimento do seu casco e do alinhamento da quilha.Complicado? Nem tanto assim.

    Difícil mesmo é entender por que,a despeito de todo o incrível desenvolvimento dos veleiros de competição, os barcos de cruzeiro ainda navegam apenas um ou dois nós acima da velocidade do barquinho de Joshua Slocum,que no século 19 foi do Brasil aos Estados Unidos a cerca de 4 nós. A explicação, porém, está no fato de que os barcos de cruzeiro carregam mais peso, seja pelo conforto necessário a quem os usa, seja pela segurança que devem oferecer. E peso não combina nem um pouco com velocidade, que anda sempre de mãos dadas com a leveza e em geral, também, com a ousadia e radicalidade na concepção e construção, quer se trate de avião, automóvel ou barco.

    Já no campo da competição a história é bem outra. O progresso foi brutal nos últimos tempos, embora a lógica que conjuga cascos leves com a maior área vélica possível para obter altos desempenhos jamais tenha mudado. No passado, os navios comerciais a vela, conhecidos como clíperes,atingiam incríveis 20 nós. Hoje, no entanto, os veleiros de regata com a metade do tamanho e área vélica deles já passam fácil dos 30! (e vale lembrar que, quanto maior o comprimento do casco na linha d'água, maior a velocidade de um barco a vela!).Além disso, as velas ficaram imensamente mais resistentes, eficientes, leves e fáceis de manejar, graças à adoção de materiais e tecnologia aeroespacial, o que permitiu a introdução de conceitos revolucionários na sua confecção. No entanto, seu uso freqüente continua fazendo com que elas percam a forma original e, junto com isso, parte da eficiência.Assim, quanto mais performance um velejador desejar, mais atenção deve dar às velas de seu barco.

    Cada vela é um caso
    A princípio, as velas determinadas pelo projeto do próprio barco serão sempre as melhores para ele. Porém, na hora da troca, cabe ao dono decidir mudá-las ou não, dependendo do seu perfil ou do que pretende para o veleiro. Assim, se as velas originais sempre funcionaram bem e você prefere não arriscar mudando aquilo que já estava bom, basta passar as medidas à veleria que irá confeccionar as novas velas. Mas, se achar que elas poderiam ser melhores, explique exatamente onde e em que condições pretende usá-las.

    Para cada tipo de navegação, há pelo menos um formato e material mais apropriado. Por exemplo, em locais onde venta muito, as velas de formato achatado são as mais indicadas. Já quando o vento é fraco, o melhor é usar velas gordas, com profundidade maior, para obter mais potência. As velas mais abauladas fazem o barco adernar mais, mas isto nem sempre é um problema. Aliás, é até uma solução para quem tem um barco pequeno, veleja sozinho e está acima do peso, já que uma vela um pouco barriguda pode funcionar como um contrapeso. De qualquer forma, convém dar o máximo de informações possíveis à veleria e decidir, junto com ela, qual a melhor vela para você e seu barco.

    Características básicas de velas para um veleiro padrão

    Mestra:
    Como deve ser?

    Bem grande e, se for para navegação perto da costa, com pelo menos duas forras de rizos bem espaçadas — a primeira deve ser bem alta, para, quando precisar fazer isto, a redução da vela ser bem perceptível. O melhor é que a esteira seja presa apenas pelos punhos na retranca, em vez de passar numa canaleta. Além de mais simples, esta é uma forma de evitar o atrito e ter mais possibilidades de regulagens do formato da vela.
    Como ela pode ficar melhor?
    Aumentando o aluamento, ou a curvatura da valuma, o desempenho do barco pode melhorar.Velas com “barriga” aumentam a tendência à orça, coisa que pode ser corrigida deixando as velas mais achatadas. Já se o barco apresentar tendência a arribar, pode ser sinal de que as velas estão muito achatadas. Lazy jack e talas do tipo full batten (que vão da valuma à testa) facilitam o recolhimento e ajudam a manter a forma da vela.
    Desvantagens?
    Um aumento no aluamento da vela também aumenta a tendência à orça.Talas full batten limitam a regulagem da vela.
    Qual material?
    Dacron, para barcos de cruzeiro de até 40 pés. Acima disto e para barcos de competição, os tecidos laminados, como o Pentex e Kevlar, oferecem maior leveza e resistência.

    Genoa
    Como deve ser?
    A tendência atual é usar velas tipo buja, com esteira que não avança muito para trás do mastro, para facilitar as manobras., nos barcos de cruzeiro, se tiverem enrolador, melhor ainda.Velas que não são de enrolar devem ter reforços nos encaixes dos mosquetões que as prendem nos estais.
    Como ela pode ficar melhor?
    Se usar enrolador e pretender navegar em mar aberto, convém ter, também,ma vela de tempestade enrolada num segundo estai mais a ré, que pode ser móvel em vez de fixo. De qualquer forma, com ou sem enrolador, é bom levar sempre uma vela de proa sobressalente nas viagens acima de 500 milhas. Além disso, é conveniente que a vela tenha bichas ou cadarços para amarrar e regular a “barriga” da vela e pares de birutinhas (fios ou fitinhas) perto da testa para ajudar na regulagem. Se for de enrolar, deve ter reforço com espuma na testa para manter o seu formato quando rizar e proteção contra os raios UV na valuma e esteira.
    Desvantagens?
    Comparadas às genoas que correm em canaletas, usadas em barcos de regata, as de enrolar têm menor performance na orça.
    Qual material?
    Os mesmos empregados na confecção de velas mestras.

    Spi Simétrico
    Como deve ser?

    Sempre de tecido leve e maleável e com testa e valuma do mesmo comprimento. Atualmente, é confeccionado com cortes radiais combinados com painéis horizontais. Seu tamanho supera, geralmente, o da mestra e genoa juntos. Substitui a genoa nas regatas, para aumentar a velocidade com vento de popa. É armado na frente do estai de proa, por fora do barco, e preso pelos cantos da vela, com o punho da amura (sempre o de barlavento) amarrado a uma retranca chamada pau de spinnaker. Como fica bem cheio, é mais conhecido como “balão” e, também, como “spi”. Nos jibes ou cambadas em roda com vento em popa, é mantido cheio, enquanto se solta o pau de spinnaker para mudá-lo para o outro bordo.
    Como ela pode ficar melhor?
    Com acessórios que aumentem a rapidez do trabalho de içar e recolher a vela, como a camisinha, que o recolhe automaticamente.
    Desvantagens?
    Dá trabalho para ser armado e, por ser muito grande, seu manuseio requer perícia, além do uso de equipamentos próprios, como o pau de spinnaker, que, quando fora de uso, ocupa espaço. Além disso, só é bom com vento em popa. Por isso, nem pense em mudar de direção com vento pela proa quando usar uma vela destas.
    Qual material?
    Náilon ou poliéster.

    Spi Assimétrico ou Gennaker
    Como deve ser?

    Parecido com um spinnaker simétrico, mas com testa maior que a valuma e o punho da amura preso bem na proa ou no gurupés. É usado em barcos de competição e cruzeiro, em geral com ventos fracos, entre o través forçado e a alheta folgada. Ao contrário do que muita gente pensa, o gennaker não é um spinnaker assimétrico. A diferença está na curvatura da vela, que faz o gennaker mais apropriado para ventos aparentes entre 50 e 110 graus. Por isso, é menor, mais achatado e pode ser usado com enrolador. Já o spinnaker assimétrico serve para ventos aparentes de ângulos entre 60 e 150 graus.
    Como ela pode ficar melhor?
    Com duas escotas bem compridas, que serão úteis nos jibes. Se o barco tiver gurupés, o punho da amura deve ser preso nele,para ficar longe da mestra. O cabo que passa pelo punho da amura deve ser regulável, para ajustar a testa da vela na orça apertada e soltá-la para que ela gire pela frente do barco com vento de popa.
    Desvantagens?
    Com vento de popa, não é tão bom quanto um spinnaker simétrico. Não se deve usar uma vela destas com o tempo prestes a piorar, porque o barco pode ficar difícil de controlar.Deve-se evitar, também,orças muito apertadas e com vento mais forte, para o barco não perder o rumo. E, se tentar cambar com vento pela proa, a vela pode enroscar nos cabos e cruzetas e rasgar.
    Qual material?
    Náilon ou poliéster.

    G Zero e Code Zero
    Como deve ser?
    O G Zero é a versão para cruzeiro do Code Zero, um tipo de gennaker muito eficiente no contravento, em orça folgada com ventos fracos, desenvolvido pela veleria North Sails para o barco EF Language, campeão da Volvo Ocean Race em 1998. Na verdade, eles se parecem mais com uma genoa giagante do que propriamente com um gennaker, porque são bem menos “gordos”. Neste tipo de vela, a testa fica sempre muito tensionada, de forma que a carga no ponto de fixação do punho da amura é descomunal. Por isso, nem um nem outro usa pau de spinnaker. E tem mais: se quiser prendê-los no gurupés ou na plataforma da âncora, consulte o fabricante do barco para saber se ele agüentará o esforço. O mais recomendado, neste caso, é usar um enrolador.
    Como ela pode ficar melhor ?
    Não caçar demais. Estas velas são mais eficientes quando soltas, mas no limite, sem panejar.O corte deve ser radial, porque distribui muito melhor os esforços e não deforma tanto quanto os painéis horizontais.
    Desvantagens?
    Preço alto
    Qual material?
    Laminados de poliéster ou polietileno

    Por Regina Hatakeyama
    Da Revista Náutica 217